Fronteiras Naturais
Fronteiras: Fronteiras naturais são acidentes geográficos que delimitam territórios. Por exemplo, o rio Paraná divide o Brasil e o Paraguai, na altura do estado do Paraná. O rio Paranapanema separa os estados de SP e PR em determinado trecho de fronteira. Assim, as fronteiras naturais podem ser rios, montanhas, mares, cânions. As fronteiras "artificiais" normalmente são chamadas de fronteiras políticas. Neste caso, há uma definição estabelecida entre as partes envolvidas, um acordo para dizer até onde vai um território e começa o outro.
Zona Econômica Exclusiva: De acordo com a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, os países costeiros têm direito a declarar uma zona económica exclusiva ou zona econômica exclusiva (ZEE) de espaço marítimo para além das suas águas territoriais, na qual têm prerrogativas na utilização dos recursos, tanto vivos como não-vivos, e responsabilidade na sua gestão. A ZEE é delimitada, em princípio, por uma linha situada a 200 milhas marítimas da costa, mas pode ter uma extensão maior, de acordo com a da plataforma continental. A ZEE separa as águas nacionais das águas internacionais.Muitas das atuais disputas internacionais pelo controle ou soberania de ilhas remotas, rochedos ou pequenos atóis, não são necessariamente motivadas pelo controle da área superficial da ilha ou arquipélago em questão, mas pela localização estratégica destes pontos em termos geopolíticos ou à abundância de riquezas naturais (pesca, petróleo) na área marítima adjacente, que pode vir a compor uma grande Zona Econômica Exclusiva.Atualmente a Antártida é o único continente onde não existem ZEEs, pois o continente está protegido da exploração econômica predatória exclusiva devido ao Tratado Antártico. Entretanto, há diversas reivindicações territoriais na Antártida que implicariam possíveis ZEEs ao redor do continente, mas estas disputas estão congeladas devido à vigência do tratado.
Plataforma continental: Em oceanografia, geomorfologia e geologia, chama-se plataforma continental à porção dos fundos marinhos que começa na linha de costa e desce com um declive suave até ao talude continental (onde o declive é muito mais pronunciado). Em média, a plataforma continental desce até uma profundidade de 200 metros, atingindo as bacias ocêanicas. A plataforma, junto ao talude continental e depósito sedimentares, quando existentes, compõe aquilo que é chamado de margem continental, isto é, a parte ainda pertencente à crosta continental, porém submersa.As plataformas têm o seu grau de inclinação e extensão determinados logo em sua gênese, pelo Rifte que criou o oceano, mantendo suas características pela sedimentação então vigente. As caracterítiscas estruturais desse relevo peculiar são importantes científica e economicamente. Na vertente económica, principalmente pelo fato de grande parte do petróleo explorado pelo mundo se encontrar nessas regiões sedimentares. Cientificamente, porque a plataforma continental é o local que abriga as principais evidências da eustasia, por exemplo, com beach rocks, vales entalhados, linhas de costas registradas e sua fauna fossilizada, entre outros vestígios geológicos.